Passados oito dias do meu começo em pedaladas mais competitivas neste novo ano, suje o meu próximo desafio e continuação de ganhar ritmo, desta vez em Monte do Trigo, Évora.
O ano passado tinha estado presente nesta simpática aldeia, onde gostei muito dos trilhos por onde pedalei e da organização desta gente amiga e experiente neste tipo de eventos em BTT, prova disso já lá vão uma dúzia de edições deste evento.
A manha começou cedo para variar, onde perto das 7 horas eu, a minha namorada e mais dois companheiros do SDT, o João Borralho e Luís Bilro, me fizeram companhia no meu bolinhas. Em mais três carros segui-o o resto da comitiva, no total nove elementos.
Á chega fizemos o habitual levantamento do dorsal, onde pelos visto a crise está instalada nos sacos dos brindes, trazendo apenas uma garrafita de vinho e uns papeis, mas como "cavalo dado não se olha ao dente" (pois a minha inscrição fora gratuita) quando na anterior edição á chegada fui premiado com esta inscrição.
Á chega fizemos o habitual levantamento do dorsal, onde pelos visto a crise está instalada nos sacos dos brindes, trazendo apenas uma garrafita de vinho e uns papeis, mas como "cavalo dado não se olha ao dente" (pois a minha inscrição fora gratuita) quando na anterior edição á chegada fui premiado com esta inscrição.
Esta prova que contava com as distancias de 25, 40 e 60km onde estavam confirmados perto de meio milhar de participantes. Eu quando fiz inicialmente a inscrição fora para a distancia de 40km, mas como a falta de ritmo era grande resolvi ir para a distancia dos duros..para mais rapidamente tentar entrar em forma e ultrapassar a fase sem nicotina.
Já pouco passada da hora marcada, estando eu antes á conversa com o amigo Rui Alexandrino a trocar impressões de uma dor numa que tenho na virilha e que ultimamente me tem vindo a me massacrar, quando a partida foi dada. Asselarei as pernas recuperando mais uns bons lugares e ficando colocado no grupo da frente com mais de 30 atletas que durante 8km com uma média acima dos 30km e as minhas pulsações acima dos 170 p.m consegui ir acompanhando o pessoal num percurso inicialmente muito rápido e composto por estradões.
Ao fim desse sufoco nas pedaladas loucas, iniciais comecei lentamente a perder o grupo da frente de vista com uma quebra gradual e a pagar o esforço inicial da falta do ritmo. Assim fui pedalando ate cerca do quilómetro 17 e antes da mudança de percurso onde começaram aparecer algumas subidas curtas e me comecei a sentir melhor fisicamente, começando a recuperar posições atrás de posições.
Na mudança mantive o meu objectivo de ir para a distancia maior, onde ate ao quilometro 30 fora praticamente sempre a subir, onde eu me estava a começar a sentir com grande força até que durasse e as pernas aguentassem, só que na primeira descida com o piso muito seco por culpa da falta de chuva desde Novembro, bati violentamente com a roda traseira numa pedra, arrebentando o pneu, para minha grande tristeza e ao mesmo tempo de raiva.., já que o liquido tubeless estava seco, seguindo ao lado da bike a pé e vendo o pessoal atrás de mim a descer até que apareceram dois meus companheiros o Vítor o Dani prontamente me deixaram uma camara de ar e uma bomba, só que não tinha desmontas e muito menos vontade de descolar o pneu e tirar a válvula que estava agarrada...
Ao fim desse sufoco nas pedaladas loucas, iniciais comecei lentamente a perder o grupo da frente de vista com uma quebra gradual e a pagar o esforço inicial da falta do ritmo. Assim fui pedalando ate cerca do quilómetro 17 e antes da mudança de percurso onde começaram aparecer algumas subidas curtas e me comecei a sentir melhor fisicamente, começando a recuperar posições atrás de posições.
Na mudança mantive o meu objectivo de ir para a distancia maior, onde ate ao quilometro 30 fora praticamente sempre a subir, onde eu me estava a começar a sentir com grande força até que durasse e as pernas aguentassem, só que na primeira descida com o piso muito seco por culpa da falta de chuva desde Novembro, bati violentamente com a roda traseira numa pedra, arrebentando o pneu, para minha grande tristeza e ao mesmo tempo de raiva.., já que o liquido tubeless estava seco, seguindo ao lado da bike a pé e vendo o pessoal atrás de mim a descer até que apareceram dois meus companheiros o Vítor o Dani prontamente me deixaram uma camara de ar e uma bomba, só que não tinha desmontas e muito menos vontade de descolar o pneu e tirar a válvula que estava agarrada...
O João Borralho eu e o maldito pneu |
Fiquei mais para traz, onde continuei a pedalar á conversa com o Nuno Santo, mais um companheiro de longa data quando dou com o pneu novamente em baixo, isto após 7kms do último furo... Então era o fim da minha história de 2012 em Monte do Trigo, pois já estava farto de tantos azares e ainda por cima em dia de meu aniversário.
Continuei por mais 7 km a pé sem encontrar viva alma da organização, estragando ate as solas dos sapatos onde só via era cabeços e serras.., mantive no percurso a pé até aparecer a carrinha "vassoura" que me deixou no abastecimento 2km mais há frente.
Perto das 13 horas finalmente lá cheguei numa das carrinha da organização acompanhado pelo amigo Campaniço e outro, onde toda a comitiva SDT tinha terminado a prova mas a pedalar...
Fomos ao banho e depois finalmente á melhor parte que é o almoço conviva com os combatentes finais,mas só metade da comitiva SDT é que ficou, a outra segui-o viagem... Cosido de grão é já um habitual neste evento regado com a boa da imperial e boa disposição.
Ficará sem dúvida marcado a entrada no dia em que fiz trinta e uma primaveras...,e a esperança de melhores dias virão
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